O Plano de Manejo é um documento elaborado a partir de diversos estudos (do meio físico, biológico e social), que estabelece as normas, as restrições para o uso, as ações a serem desenvolvidas no manejo dos recursos naturais da UC e seu entorno, visando minimizar os impactos negativos sobre a UC, garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais. O zoneamento da UC, as medidas para promover a sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas e as regras para visitação também devem constar nesse documento.
Já são mais de 500 mil vítimas da pandemia do novo coronavírus no Brasil e em nossa cidade mais de 500 vitimas. Brasileiros que morreram por causa da COVID-19, e que não puderam estar ao lado de seus familiares e amigos em seus momentos finais. Para os que ficaram restam as saudades e a tristeza de que alguém tão querido foi levado embora por esse vírus tão cruel e traiçoeiro.
Para tentar levar conforto a essas famílias, que também são vítimas da pandemia, apresentamos o projeto Memorial Bosque da Saudade. A iniciativa convida os angrenses a homenagear aqueles que perderam a vida para o coronavírus através de um ato simbólico: o plantio de árvores nativas da Mata Atlântica. As famílias poderão plantar e acompanhar o desenvolvimento. Para cada árvore, uma vida representada, uma simples porém justíssima homenagem a essas pessoas que nos deixaram.
Ressalta-se, que por meio do plantio, colaboramos também no combate aos efeitos das mudanças climáticas, contribuindo para a conservação da biodiversidade e perenizando um espaço simbólico e concreto de celebração da memória de familiares e amigos que faleceram em virtude da COVID-19.
O reflorestamento acontecerá de forma permanente, com eventos periódicos, até atingir o número de vítimas.
Familiares e amigos das vítimas que queiram realizar o ato de plantio, devem entrar em contato com Instituto Municipal do Ambiente de Angra dos Reis – IMAAR para agendamento através do e-mail: imaar.supma@angra.rj.gov.br. O acompanhamento técnico e fornecimento das mudas e insumos serão fornecidas gratuitamente pelo IMAAR.
LOCAL DO BOSQUE DA SAUDADE:
Área no interior do Parque da Cidade, na proximidade do bairro Encruzo da Enseada.
Iniciado projeto de recuperação ambiental de uma grande área degradada (voçoroca) existente no bairro Encruzo da Enseada, nos limites do Parque da Cidade. A implantação do projeto trará grandes benefícios a qualidade ambiental da área, com redução do processo erosivo e do carreamento de solo ao manguezal próxima a área. O projeto contemplará o controle da erosão na região a montante ou cabeceira da área através de melhorias na drenagem pluvial e ainda com recomposição da vegetação no interior da voçoroca, através de técnicas de nucleação e plantio de mudas de fácil adaptação na região, além de implantar dispositivos de retenção de sedimentos na área interna das voçorocas.
A recuperação ambiental da área foi promovida por meio compensação ambiental, mecanismo utilizado pelo IMAAR no licenciamento de obras ou atividades, onde terceiros são obrigados a custear ações visando compensar o impacto ambiental/social de seu empreendimento.
Projeto de identificação e sinalização, através da instalação de placas informativas nos limites do parque e no seu interior, incluindo os atrativos já existente. As placas além da identificação local, possuem a tecnologia de QR code, que permite ao visitante através de uma leitura com a câmara do smartphone, obter maiores informações do Parque.
Realizada anualmente no período de estiagem (junho, julho, agosto, setembro), a campanha de combate a queimadas, é realizada diretamente nas comunidades vizinhas ao Parque, através de panfletos e vídeos educativos, tratando os principais malefícios que as queimadas proporcionam ao meio ambiente, tais como:
- Diminuição da biodiversidade (animais e plantas);
- Emissão de gases poluentes na atmosfera, com redução da qualidade do ar;
- Aumento das doenças respiratórias;
- Danos ao patrimônio público e privado – cercas, casas, rede de energia elétrica e outros;
- Intensificação da erosão nas áreas atingidas pelo fogo e proximidades.
Panfleto da campanha
A prática da Observação de Aves é uma aliada na conservação da biodiversidade da fauna e flora. Ao manter o ambiente das aves a salvo, mais chances o observador tem de vê-las sobrevoando ou mesmo descansando nos galhos, ocasião para a sua identificação, registro e ainda para um bom clique.
Além do desfrute e prazer, ao compartilhar registros fotográficos, vídeos, áudios ou simples relatos dos avistamentos em texto, em sites especializados, redes sociais etc… o Birder interage com a chamada ciência cidadã, ajudando instituições de pesquisa, outros Birders, contribuindo para a preservação, proteção das aves, a fiscalização e a educação ambiental.
Segundo o site www.wikiaves.com, no ranking nacional de quantidade de espécies de aves registradas, a lista de Angra dos Reis possui atualmente 518 espécies, ocupando o 8° lugar entre os municípios brasileiros, e o 1° lugar na Região Sudeste. Considerando que o Brasil ocupa o 2° do mundo em quantidade de aves registradas, Angra é destaque nacional e mundial. E tanto a lista brasileira quanto a de Angra estão em expansão.
Finalizando com chave de ouro, temos uma espécie endêmica da Baía da Ilha Grande, ou seja, só existe nos municípios de Angra dos Reis e Paraty... não existe em mais nenhum outro lugar do mundo. É o Formigueiro-de-Cabeça-Negra (formicivora erythronotos). Trata-se portanto de uma verdadeira preciosidade da biodiversidade local que muitos desconhecem.
O IMAAR em parceria Clube de Observação de Aves de Angra dos Reis (COA – Angra), vem executando ações para potencializar e atrair observadores e visitantes para este importante atrativo no interior do Parque da Cidade.
Dicas para conduta consciente na visita ao Parque da Cidade:
• Caminhe somente pelas trilhas; atalhos são perigosos e degradam o ambiente.
• Deixe cada coisa em seu lugar; não risque pedras ou troncos de árvores.
• Respeite a fauna e a flora: observe animais à distância, não os alimente, não cace nem colete espécies.
• Não faça fogueiras.
• Atenção aos resíduos que você gera quando visita um local – eles são de sua responsabilidade.
• Leve materiais de primeiros socorros.
• Informe às autoridades em caso de acidente.
• É bom lembrar também que a caça, a captura de animais e a retirada de plantas são condutas ilegais.
Ao ar livre
E sempre bom lembrar que a prática de atividades recreativas e esportivas em áreas naturais oferece riscos.
A prática de atividades recreativas e esportivas em áreas naturais sempre oferece riscos, inclusive dentro de parques públicos. Antes de se lançar a uma destas atividades, especialmente os chamados esportes de aventura (caminhada, escalada, vôo livre, etc.), informe-se bem sobre as dificuldades e os riscos envolvidos e, caso não esteja seguro sobre sua condição física e psicológica, não hesite em recorrer a alguém mais experiente, amador ou profissional, para conduzi-lo.